
No texto colocado neste Blog, no passado dia 19, incitava-nos o P. António Vieira: “Aprendamos do céu o estilo da disposição (das palavras) e também as palavras.
Como hão-de ser as palavras? Como as estrelas. As estrelas são muito distintas e claras”, como queríamos também as almas. Como são as vidas daqueles que encontram verdadeiro sentido para o seu viver e conseguem ser luz, sem nunca terem desejado brilhar. Aqueles para quem, como diz Teixeira de Pascoaes:
“Viver é queimar a vida,
transformá-la em calor
e claridade.
Viver e arder
é o mesmo fenómeno.
Como distinguir as almas
das estrelas?
Brilham no mesmo céu
anoitecido,
no mesmo fundo
tenebroso,
impenetrável ao pensamento
dos filósofos.”
[Carminda Sousa Marques]
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