sexta-feira, 13 de junho de 2008

Certos "confrades"

João XXIII, como se sabe, não apreciava “a tacanhez, a vaidade e a míngua de espírito sobrenatural de certos ‘confrades’”. Conta-se, no livro Fioretti do Bom Papa João (Lisboa: Morais, 1964), que atribuía a estes defeitos a responsabilidade de bom número de males e de revezes que afectam a Igreja.
Falando ao clero italiano, no dia 19 de Fevereiro de 1963, o Bom Papa João afirmou: “Oh, como é por vezes penoso viver com certos confrades, sempre dispostos a não falar senão na forma externa da actividade sacerdotal; dificilmente capazes de recalcar em seu coração uma sede e uma avidez, nem sempre escondidas ou modestas, de promoções, de ascensões, de distinções; habituados a interpretar tudo num tom menor, preparando, assim, precocemente, uma velhice baça e fastidiosa”.

[Eduardo Jorge Madureira Lopes]

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