
Parecem-me oportunas as palavras de D. Manuel Clemente, bispo do Porto, na bênção das pastas, em 4 de Maio:
«Fala-se hoje de algum desencanto juvenil, em relação à vida social e cívica. Desencanto e indiferença que justamente preocupam altos responsáveis e muitos observadores. Mas eu entrevejo nisso uma dupla reacção, de sinal diverso. Por um lado, é verdade que muitos jovens caem no imediatismo de consumos vários, infelizmente suscitados por más publicidades e péssimos negócios. Mas, por outro lado, tal alheamento referir-se-á ainda mais à inconsistência das práticas pessoais e públicas dalguns mais velhos, que não são de molde a cativar os mais novos. Por outro lado, são muitos os jovens que hoje aderem de alma e coração a iniciativas concretas e válidas de voluntariado e solidariedade, no país e além dele. Mais do que acusar os jovens de alheamento e descaso, devemos ser nós, os adultos, a testemunhar-lhes um real compromisso com a sociedade e o desenvolvimento. A isto, decerto, aderirão. Não desistamos nós da juventude, e ela se tornará em bênção, como Deus a oferece ao mundo em cada geração que chega»
(Carlos Nuno Vaz)
«Fala-se hoje de algum desencanto juvenil, em relação à vida social e cívica. Desencanto e indiferença que justamente preocupam altos responsáveis e muitos observadores. Mas eu entrevejo nisso uma dupla reacção, de sinal diverso. Por um lado, é verdade que muitos jovens caem no imediatismo de consumos vários, infelizmente suscitados por más publicidades e péssimos negócios. Mas, por outro lado, tal alheamento referir-se-á ainda mais à inconsistência das práticas pessoais e públicas dalguns mais velhos, que não são de molde a cativar os mais novos. Por outro lado, são muitos os jovens que hoje aderem de alma e coração a iniciativas concretas e válidas de voluntariado e solidariedade, no país e além dele. Mais do que acusar os jovens de alheamento e descaso, devemos ser nós, os adultos, a testemunhar-lhes um real compromisso com a sociedade e o desenvolvimento. A isto, decerto, aderirão. Não desistamos nós da juventude, e ela se tornará em bênção, como Deus a oferece ao mundo em cada geração que chega»
(Carlos Nuno Vaz)
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