
Ele é o cavador e o trabalho e a vinha
É ele que tem os aguaceiros de Outono –
Ele tem a giesta onde faz nascer a neblina
Ele abriga-nos, é ele que tem as nuvens
Ele tem o desenho das copas que dão fruto
Ele nem sequer se assemelha à luz nunca tocada
E estende sobre nós a cura
Os ramos da oliveira como o braço de quem afaga
Ele faz-nos provar o paladar inesgotável da escrita
Ela parte a broa e dá-nos ambas as mãos.
É ele que conserva o mecanismo dos pássaros
É ele que move os moleiros quando param os moinhos
É ele que puxa a corda dos bois e a linha
Do céu que assinala os limites dos montes
Ele é que eleva o corpo dos santos, é ele
Que amestra o pólen para o mel, ele decide
A medida da flor na farinha
Ele deixa-nos tocar a orla dos seus mantos
Daniel Faria, Poesia
É ele que tem os aguaceiros de Outono –
Ele tem a giesta onde faz nascer a neblina
Ele abriga-nos, é ele que tem as nuvens
Ele tem o desenho das copas que dão fruto
Ele nem sequer se assemelha à luz nunca tocada
E estende sobre nós a cura
Os ramos da oliveira como o braço de quem afaga
Ele faz-nos provar o paladar inesgotável da escrita
Ela parte a broa e dá-nos ambas as mãos.
É ele que conserva o mecanismo dos pássaros
É ele que move os moleiros quando param os moinhos
É ele que puxa a corda dos bois e a linha
Do céu que assinala os limites dos montes
Ele é que eleva o corpo dos santos, é ele
Que amestra o pólen para o mel, ele decide
A medida da flor na farinha
Ele deixa-nos tocar a orla dos seus mantos
Daniel Faria, Poesia
SP
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