
Para comemorar o dia de todos os santos, coloco hoje este belíssimo poema. Belíssimo pela extrema simplicidade e pela piedade que revela, pela profunda consciência do que é a comunhão dos santos. Tão belo que mereceu fazer parte do Breviário que os sacerdotes, e não só, todos os dias rezam.
SONETO
Companheiros de Cristo, que plantastes
No mundo a sua fé, nada temendo,
E a verdade, que fostes estendendo,
Com obras milagrosas confirmastes;
Mártires, que por ele derramastes
O vosso sangue, alegres padecendo;
Doutores, que pregando e escrevendo,
O caminho do céu nos ensinastes;
Virgens, que em vossa verde e tenra idade,
Por seu amor sofrestes ferro e fogo;
A todos peço, neste vosso dia,
Que todos me ajudeis com vosso rogo,
Diante da divina majestade,
Tomando por terceira a Virgem pia.
Diogo Bernardes, Rimas Várias, Flores do Lima
SONETO
Companheiros de Cristo, que plantastes
No mundo a sua fé, nada temendo,
E a verdade, que fostes estendendo,
Com obras milagrosas confirmastes;
Mártires, que por ele derramastes
O vosso sangue, alegres padecendo;
Doutores, que pregando e escrevendo,
O caminho do céu nos ensinastes;
Virgens, que em vossa verde e tenra idade,
Por seu amor sofrestes ferro e fogo;
A todos peço, neste vosso dia,
Que todos me ajudeis com vosso rogo,
Diante da divina majestade,
Tomando por terceira a Virgem pia.
Diogo Bernardes, Rimas Várias, Flores do Lima
[Silva Pereira]
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